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Risco: Indústria do tabagismo pressiona contra a proibição do comércio, importação e propaganda de cigarros eletrônicos

Diversos setores da indústria do tabaco e seu comércio estão pressionando por alterações na proibição de comercialização, importação e propaganda de cigarros eletrônicos no Brasil. A proposta de revisão da Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária RD-ANVISA Nº 46, de 2009, está em consulta pública até 9 de fevereiro para colher opiniões da sociedade.




A possível flexibilização dessa legislação, que proíbe a comercialização desses dispositivos, pode impactar negativamente a saúde da população jovem. A pesquisa revela que aproximadamente 23,9% dos jovens de 18 a 24 anos no Brasil já experimentaram cigarros eletrônicos, apesar da proibição. Estudos indicam níveis prejudiciais de nicotina no organismo desses usuários.

A persistência do comércio ilegal de cigarros eletrônicos, apesar da proibição em vigor desde 2009, tem aumentado significativamente, com um aumento de 600% nos últimos seis anos, atingindo cerca de três milhões de adultos usuários no país. A legalização poderia resultar em uma disseminação do produto em grupos de baixo poder aquisitivo.

Os riscos à saúde associados ao uso de cigarros eletrônicos, especialmente entre os jovens, são alarmantes, podendo levar a danos pulmonares e aumentar o risco de doenças cardiovasculares. A promoção de campanhas de conscientização sobre esses riscos é fundamental, assim como a manutenção da proibição da comercialização desses produtos, o combate ao comércio ilegal e a rejeição de ideias que buscam afrouxar as regulamentações.

A experiência internacional mostra que países enfrentam problemas crescentes de consumo, mesmo com regulamentações, e a venda ilegal oferece produtos com níveis ainda mais elevados de nicotina. Em meio a essas considerações, é essencial que o Brasil priorize a saúde pública e rejeite propostas que possam comprometer as conquistas obtidas no controle do tabagismo.


Fonte: Viva Bem/UOL

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